Frase dos Políticos

"Dilma e Serra são muito parecidos. São desenvolvimentistas, criteriosos e estrategistas. E estão muito focados no eu, eu, eu".
Marina Silva, candidata do Partido Verde (PV) à Presidência da República, durante entrevista a jornalistas em Natal (RN).

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

O grande gênio do cinema

    


     Charles Spencer Chaplin nasceu no dia 16 de abril de 1889, enquanto que a estréia oficial do cinema ocorreu no dia 28 de dezembro de 1885 pelos irmãos Lumière ao apresentarem pela primeira vez ao público o cinematógrafo.
     A apresentação de Auguste e Louis Lumière ocorreu no Grand Café, em Paris; neste evento foram expostos dez curtos documentários, dentre os quais um deles era “A chegada do trem na estação”, diz a lenda que ao exibir este filme as pessoas assustaram-se e saíram correndo.
     Chaplin, que nascera alguns anos após a exibição dos Lumière, foi um ator, diretor, roteirista, músico, dançarino; considerado um dos famosos atores da Era de Ouro do cinema estadunidense.
     Seu principal personagem foi Carlitos “o eterno vagabundo”, um pobretão sem família, sem amigos, sem pátria que usa um fraque preto, calças e sapatos desgastados, além de uma cartola e uma bengala e, o principal, o famoso bigode, que sempre anda em busca de realizar suas necessidades por mais um dia de sobrevivência.
     Apesar dos anos se passarem, Chaplin continua sendo um dos maiores gênios do cinema; não há quem nunca tenha ouvido falar de Charles Chaplin e de seu personagem Carlitos.
     Além disso, Charles escreveu em sua época textos e pensamentos que mostram a atual realidade e o caminho de escapatória para os grandes problemas.

“Pensamos demasiadamente
Sentimos muito pouco
Necessitamos mais de humildade
Que de máquinas.
Mais de bondade e ternura
Que de inteligência.
Sem isso,
A vida se tornará violenta e
Tudo se perderá.”

“O Caminho da Vida
O caminho da vida pode ser o da liberdade e da beleza, porém nos extraviamos.
A cobiça envenenou a alma dos homens... levantou no mundo as muralhas do ódios... e tem-nos feito marchar a passo de ganso para a miséria e morticínios.
Criamos a época da velocidade, mas nos sentimos enclausurados dentro dela. A máquina, que produz abundância, tem-nos deixado em penúria.
Nossos conhecimentos fizeram-nos céticos; nossa inteligência, empedernidos e cruéis. Pensamos em demasia e sentimos bem pouco.
Mais do que de máquinas, precisamos de humanidade. Mais do que de inteligência, precisamos de afeição e doçura. Sem essas virtudes, a vida será de violência e tudo será perdido.”

(trecho retirado de O Último de Discurso de “O Grande Ditador”)

     Estas palavras de Charles Chaplin são bem mais atuais do que podemos imaginar. Vivemos em uma era na qual o que prevalece é a tecnologia que está dominando o ser humano, fazendo com que este deixe de viver a vida para se tornar uma máquina. É uma inversão de valores, pois, o homem está tornando-se uma máquina enquanto que esta se torna “humanizada”.
     Para alcançar a felicidade que Chaplin relata é preciso mudar de atitudes e correr atrás de um mundo melhor em que não haja desigualdades, mas liberdade e respeito, ou seja, dignidade.

“É o caminho da busca da felicidade”.

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