Frase dos Políticos

"Dilma e Serra são muito parecidos. São desenvolvimentistas, criteriosos e estrategistas. E estão muito focados no eu, eu, eu".
Marina Silva, candidata do Partido Verde (PV) à Presidência da República, durante entrevista a jornalistas em Natal (RN).

quinta-feira, 29 de abril de 2010

Lula está na lista dos líderes mais influentes do mundo

Foto: Print do site da Revista "Time"

     A revista norte-americana "Time" elegeu o presidente Luiz Inácio Lula da Silva como um dos líderes mais influentes do mundo em 2010. A lista com o nome dos cem mais influentes é divulgada anualmente pela "Time" nas categorias "líderes", "heróis", "pensadores" e "artistas".

     "Mesmo enquanto ele [Lula] tenta impulsionar o Brasil ao Primeiro Mundo com programas sociais do governo como o Fome Zero, que visa acabar com a fome, e com planos para melhorar a educação oferecida aos membros da classe trabalhadora do Brasil, os Estados Unidos parece cada dia mais com o antigo Terceiro Mundo", diz um trecho do texto sobre Lula feito documentarista Michael Moore para a revista.

     Moore ainda escreveu que "What Lula wants for Brazil is what we used to call the American Dream" ("O que Lula quer para o Brasil é o que costumamos chamar o sonho americano.").


Lista completa dos líderes mais influentes do mundo:

1- Luiz Inácio Lula da Silva
2- J.T. Wang
3- Admiral Mike Mullen
4- Barack Obama
5- Ron Bloom
6- Yukio Hatoyama
7- Dominique Strauss-Kahn
8- Nancy Pelosi
9- Sarah Palin
10 -Salam Fayyad
11- Jon Kyl
12- Glenn Beck
13- Annise Parker
14- Tidjane Thiam
15- Jenny Beth Martin
16- Christine Lagarde
17- Recep Tayyip Erdogan
18- General Stanley McChrystal
19- Manmohan Singh
20- Bo Xilai
21- Mark Carney
22- Sister Carol Keehan
23- Sheik Khalifa bin Zayed al-Nayan
24- Robin Li
25 - Scott Brown
O texto de Michael Moore pode ser lido no seguinte link :
http://www.time.com/time/specials/packages/article/0,28804,1984685_1984864,00.html

A lista completa, com todos os cem está no link:
http://www.time.com/time/specials/packages/completelist/0,29569,1984685,00.html
 

Obs: A lista não é um ranking; portanto, Lula não está em 1º lugar.

quarta-feira, 21 de abril de 2010

Brasília: A história da cinquentona que passa por uma crise

Foto: Agência Senado


       Brasília foi erguida no vazio e seco cerrado do Planalto Central sob o slogan do presidente Juscelino Kubitschek, “50 anos em 5”. A capital, que brotou do nada em três anos, surgiu dos traços de Lúcio Costa e Oscar Niemeyer. É uma cidade patrimônio-histórico que possui mais de 2,7 milhões de habitantes.


                                      “ No princípio era o ermo...
                                         Eram antigas solidões sem mágoa,
                                         O altiplano, o infinito descampado...
                                         No princípio era o agreste:
                                         O céu azul, a terra vermelho-pungente
                                         E o verde triste do cerrado.”
Trecho da “Sinfonia da Alvorada”, Vinícius de Morais

       A inauguração, em 21 de abril de 1960, era a realização da aventura criada por JK, que exigiu uma visão ampla e corajosa, já que estava distante de todos os centros urbanos.
       Logo após assumir a presidência do Brasil, JK deu o primeiro passo para que fosse construída a nova capital no país. Cumprindo uma promessa de seu primeiro comício como candidato da coligação PSD-PTB à Presidência da República, em Jataí - sertão goiano - em 4 de abril de 1955.

     "Cumprirei na íntegra a Constituição. Durante o meu quinquênio, farei a mudança da sede do governo e construirei a nova capital.”

Juscelino Kubitschek, candidato à Presidência.


       A ideia de construir uma capital federal não era nova, vinha da época do Império, porém pouco foi feito para retirá-la do papel. Mas, em 1956, Kubitschek enviou o projeto ao Congresso Nacional.
       Após a resistência de parlamentares da oposição, o projeto transformou-se em lei. Este fixava os limites do novo Distrito Federal e autorizava a criação da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap). Outra lei, de 1º de outubro, fixou a data da mudança da capital para 21 de abril de 1960. A oposição acreditava que a missão era impossível e que o presidente acabaria desmoralizado.
       No dia 2 de outubro de 1956, JK embarcou com uma pequena comitiva para conhecer pela primeira vez a região que se tornaria a capital do país. Nessa visita, ele deixou uma frase que ficou célebre e está gravada no mármore do Museu da Cidade, na praça dos Três Poderes:

"Deste planalto Central, desta solidão que em breve se transformará em cérebro das altas decisões nacionais, lanço os olhos mais uma vez sobre o amanhã do meu país e antevejo esta alvorada com fé inquebrantável e uma confiança sem limites no seu grande destino."


A construção da cidade


       Em 3 de novembro de 1956, sob o comando do engenheiro Israel Pinheiro, presidente da Novacap, os tratores começaram o trabalho de terraplanagem.
       No Rio de Janeiro, em março de 57, uma comissão julgadora formada por urbanistas brasileiros e estrangeiros escolheu o melhor projeto para a nova capital. No Plano Piloto, de Lucio Costa, tudo estava organizado em torno de dois eixos dispostos em cruz. Brasília "nasceu do gesto primário de quem assinala um lugar ou dele toma posse: dois eixos cruzando-se em ângulo reto, ou seja, o próprio sinal-da-cruz", disse o urbanista Costa.
       Muito tempo antes de Lucio Costa vencer o concurso, Brasília já aparecera em esboços, diversas vezes com as avenidas monumentais, típicas do modernismo na arquitetura, que a tornariam conhecida.

Foto: Mario Fontenelle/Arquivo Público do Distrito Federal
Imagem dos dois eixos tirada pelo fotógrafo Mário Fontenelle a bordo de um monomotor. Brasília, 1957.

       Como o tempo era curto para que a construção fosse concluída, a região ficou repleta de candangos (como eram chamados os operários), a maioria vinha do Nordeste em busca de trabalho. Em abril de 1957 eles eram 10 mil; três anos depois, 60 mil.

Foto: Arquivo Público do DF
Candangos desembarcam na Cidade Livre.

Foto: Agência Senado
Candangos

Texto de Juscelino Kubitschek:

       "Sobrevoando o Planalto é que se tinha uma visão de conjunto dos trabalhos que ali estavam sendo realizados. Caminhões iam e vinham, levando ou trazendo material de construção. Tratores, às dezenas, revolviam a terra, abrindo clareiras no cerrado. Estacas eram fincadas, para ereção dos andaimes que emprestavam à paisagem o aspecto de um gigantesco canteiro de obras. Aqui e ali, já se viam as torres metálicas das estações de telecomunicações, através das quais centenas de mensagens eram enviadas, pedindo cimento, cobrando remessas de material elétrico, exigindo jipes, caixas-d'água, tambores de gasolina, gêneros enlatados, peças de veículos.
       Era um mundo que despertava no cerrado, ressoante de sons metálicos e estuante de energia humana. Os guinchos bracejavam junto aos andaimes, erguendo pedras e assentando vigas. Crateras eram abertas por toda parte, e, por elas, desapareciam toneladas de concreto. Martelos batiam, sirenas soavam, motores roncavam, enchendo o chapadão de ruídos estranhos. Ao longo das estradas de chão, ainda vermelhas da terra recém-cortada, enfileiravam-se as armações de pinho que iriam receber ou já haviam recebido os vergalhões de ferro que dariam consistência às vigas de cimento armado. Por toda parte, homens trabalhando, engenheiros consultando plantas, veículos despejando material".


       Os adversários do presidente duvidaram que a construção terminasse no prazo. Porém, os prazos foram realizados. Em um ano foi inaugurado o Palácio da Alvorada (junho/58). Do mesmo ano são o Palácio do Planalto, as duas cuias, os prédios do Congresso Nacional, a praça dos Três Poderes e os edifícios dos ministérios.
       Em nenhum momento JK perdeu o humor e a tolerância, e para ele os cinco anos de mandato foram 50 anos.


Inauguração de Brasília

       Na manhã de quinta-feira do dia 21 de abril de 1960, Juscelino Kubitschek tinha uma agenda com muitos compromissos, entre eles, recepcionar embaixadores estrangeiros e presidir uma reunião do ministério. Seu primeiro ato oficial foi a assinatura da proposta da criação da Universidade de Brasília.
       Naquele dia houve muita comemoração com parada militar, desfile de candangos, bailes improvisados nas ruas, queima de fogos. JK percorria as avenidas em carro aberto, enquanto a Esquadrilha da Fumaça se apresentava no céu. À noite, um baile de gala foi realizado para 3 mil convidados no Palácio do Planalto, ao som da orquestra do pianista Bené Nunes.


Foto: Arquivo Público do DF
População na inauguração.

Foto: Arquivo Público do DF
Baile de gala no Palácio do Planalto


       No livro de memórias Por que Construí Brasília, JK escreveu o que pensava da conquista de uma terra vazia do Brasil. Neste trecho ele comenta:

       "Há quem confunda pioneiro com bandeirante, já que ambos fazem do desbravamento sua atividade habitual. Entretanto, uma diferença enorme os distancia. O bandeirante descobre e passa à frente. Sua sina é avançar. Finca um marco. Poda uma árvore. Faz um monte de pedras. É tudo que deixa, como sinal de sua passagem. Trata-se de uma imagem fugidia. Brilha, e desaparece. Já o pioneiro é influenciado pela atração da terra. Descobre e fica. É um símbolo do que se projeta através de um ânimo de permanência. A jornada pode ser longa, mas a parada – quando ocorre – é quase sempre mais longa ainda. Planta e espera pela colheita. Não deixa sinal de sua passagem, porque ele próprio se detém. E do seu rastro, que por algum tempo foi efêmero, brotam valores duradouros: povoados, que se transformam em vilas; vilas que se convertem em cidades; e cidades que armam a estrutura de uma civilização".


Oscar Niemeyer

Foto: Arquivo Público do DF
O arquiteto Oscar Niemeyer no escritório da Novacap observa a maquete de Brasília.

“Nossa arquitetura tem como objetivo a beleza plástica, a surpresa arquitetural, o vão maior. Procura a forma livre, a curva sensual que o concreto armado sugere”.
 Oscar Niemeyer

Personagens principais da construção


       Um verso publicado pelo Correio da Manhã, em 12 de setembro de 1958, descrevia o papel dos três personagens mais importantes da construção desta que seria a capital do país:

                                         "O açúcar e o mel são filhos de Israel.
                                           A carne e o pão são filhos do Sayão.
                                           E o resto?
                                           É do Ernesto."

       Israel Pinheiro: engenheiro e presidente da Novacap.
       Bernardo Sayão: construtor de estradas, responsável pela Belém-Brasília.
       Ernesto Silva: pediatra por formação, recebeu a comitiva de JK na primeira vez em que este pôs os pés no cerrado onde está a capital.


Crise em Brasília

       Brasília completa 50 anos em meio a escândalos políticos e com uma lista de obras por terminar. A cinquentona que brotou do nada em apenas três anos é hoje o palco de escândalos políticos, com dinheiro desviado e escondido, literalmente, na meia.
       Apesar de ser uma cidade artificial criada no papel antes mesmo de ter pessoas, apresenta todos os problemas do Brasil, principalmente a corrupção.

terça-feira, 13 de abril de 2010

Foi só um "errINHO"

     As redações não deveriam cometer erros, mas nada é perfeito.
     A história a seguir passa-se numa rádio e é um exemplo do que não pode acontecer em nenhum veículo de comunicação:

     Dia típico numa rádio, todo mundo só comentava o fiasco que foi o filme "Malogro". Como não havia muito o que falar, o produtor lembrou que tinha o telefone do Joãozinho Silva, protagonista do tal filme. Então, resolveu ligar para ele e perguntar sobre o fiasco que custou mais de 50 milhões e arrecadou menos de 1 milhão.
     O produtor chegou até o jornalista Antônio e disse:
     - Antônio, você não vai acreditar. Vou conseguir uma entrevista ao vivo com o Joãozinho da Silva.
     O jornalista, que ficou todo animado, começou a preparar as perguntas, já que não são todos os dias que acontecem um feito desses.
     O produtor ligou para o número 1234-9876 e logo veio a mensagem de que este não existia.
     Então, ele resolveu procurar na lista telefônica e lá estava Joãozinho da Silva, 4321-6789.
     Sem pensar, imediatamente ligou e quem atendeu - Joãozinho.
     - Alô, quem fala?
     - É o Joãozinho.
     - Espera só um minutinho.
     O produtor dá o sinal pro Antônio e diz que está tudo pronto.
     (enquanto isso, o coitado do Joãozinho espera na linha)
     Começo de programa, o jornalista começa a falar:
     - Hoje nós temos a participação especial do Joãozinho da Silva. Ele vai nos contar tudo sobre "Malogro", o grande fiasco do cinema.
     -  Oi Joãozinho, tudo bem?
     - Tudo, por quê?
     - Aqui é o Antônio da Rádio Catástrofe.
     - Sério.
     - Vamos lá. O que você achou do filme "Malogro"? Por que você acha que foi um fiasco?
     - Não sei. Não assisti.
     - Como assim? Você tá de brincadeira, né?
     - Não!
     - Você achou tão ruim assim que não quer nem falar do filme  no qual foi o protagonista?
     - Isso por acaso é um trote? Não aguento mais, um "monti de genti" liga pra minha casa para perguntar sobre esse filme, pois acham que eu sou o tal protagonista.
     - É mais uma de suas brincadeiras?
     - Não. Aliás,  posso ter o mesmo nome desse aí, mas eu não sou ele!!!!!
(tutututututututututututututututututu)

     Parece até brincadeira,  mas casos como este acontecem em veículos de comunicação por falta de apuração.
     Antes de publicar qualquer coisa, o jornalista tem por missão apurar os fatos, até mesmo quando o tempo é curto; caso contrário irá acontecer como na "histórinha".

Invenções malucas - 4

Pente para carecas

Foto: http://www.portaljj.com.br/album_materia.asp?Int_IDMateria=54106&Int_IDSecao=1&Int_IDAlbumFotos=202&Int_Posicao=4

     Este pente foi criado para aqueles que possuem pouco cabelo.
     Não sei, exatamente, a diferença dele e o do normal;  a única que percebi é o seu formato.
     Será que esse invento funciona mesmo? Pois, além de ser patenteado é vendido na internet.
     Não conheço ninguém que o tenha usado, mas tentarei descobrir para verificar a sua qualidade.

sábado, 3 de abril de 2010

A beleza de Tevez


     A última enquete do Recanto dos Assuntos foi feita sob o resultado de uma realizada pelo Globo Esporte (pra quem não sabe é o programa da Globo apresentado por Tiago Leifert).
     O programa perguntou, no final do mês passado, quem será o jogador mais bonito da Copa de 2010. O resultado foi surpreendente: com 87% o vencedor foi o argentino Carlitos Tevez.
     Então, fiz a seguinte pergunta: "Tevez é ou não um muso?" (Sim/Não/Mais ou Menos).Vamos para o resultado:  80% disse não e apenas 20% sim.
     Resumindo, só mesmo argentino, os nossos "queridos hermanos", pra achar Tevez um muso. Apesar de que nessa foto, ele está lindíssimo...rsrsrs

Invenções malucas - 3

Imobilizador de cachorros


      Se o seu cachorro não pára quieto, o jeito é comprar este imobilizador pra cachorro.
     Essa invenção não é tão nova, como pode ser observada pela foto. Pra você ver, os antigos também eram criativos e inventavam coisas malucas.
     Pode ter certeza que essa criação resolverá o seu problema. Caso o seu cão seja daqueles que não te respeita e saem correndo, não precisa chamar o Dr. Pet é só usar essa "maravilha".
     Na próxima semana colocarei mais uma das incríveis invenções que podem resolver "crises" da sociedade.