"YES, WE CAN"
Há exatamente um ano, Barack Obama assumiu a presidência da nação mais poderosa do mundo, os Estados Unidos. A cena foi vista por milhões de pessoas do mundo inteiro.
Símbolo de esperança para todos, Obama era visto como um super-herói que iria salvar o país de uma imensa crise econômica mundial. Hoje, um ano depois, é mais admirado fora do que dentro dos EUA.
Os norte-americanos apostaram seus sonhos nele, acreditando que logo tudo voltaria ao normal. Porém, o que é visto são decisões que não foram concretizadas – como o da reforma da saúde -, além de um país cada vez mais dividido entre republicanos e democratas.
As expectativas criadas sobre Obama foram maiores que os resultados. Ele estabilizou a economia, recusou a doutrina de guerra preventiva, fixou prazos para a retirada de tropas do Afeganistão e do Iraque, além de receber o prêmio Nobel da Paz. Entretanto, não conseguiu reduzir o desemprego, o déficit público, a reforma da saúde e a popularidade.
O presidente ainda participou do fiasco que foi a COP-15, que não trouxe nenhum resultado. Além disso, nesta terça-feira, o partido Democrata deixou de ter a maioria no Senado, pois o republicano Scott Brown vai assumir a cadeira do democrata Ted Kennedy - que morreu em gosto do ano passado.
Com a derrota do Partido Democrata, Obama perdeu a maioria no Senado e não vai conseguir impedir que os republicanos bloqueiem importantes votações. Agora, o andamento da reforma da saúde corre grandes riscos, após um ano de intensas negociações.
Será que nos próximos anos de seu mandato Obama vai consiga obter um melhor desempenho? Para que a população volte a ter grandes esperanças, ele vai ter que se esforçar muito, já que há menos democratas no Senado.
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